Ininteligível sentimento
Há tempos venho me perguntando o que é realmente o amor. O motivo, a razão, a história. O que diferencia o amor dos outros sentimentos? O que nos faz “sofrer a eterna desventura de viver”? Por que o amor, conceitualmente bom e soberano, ás vezes nos faz sentir como se estivéssemos vivendo o último dia das nossas vidas? Por que consegue ser ao mesmo tempo ácido e doce? Por que nos faz rir como crianças e chorar como filhotes sem mãe?
Há tempos venho me perguntando o que é realmente o amor. O motivo, a razão, a história. O que diferencia o amor dos outros sentimentos? O que nos faz “sofrer a eterna desventura de viver”? Por que o amor, conceitualmente bom e soberano, ás vezes nos faz sentir como se estivéssemos vivendo o último dia das nossas vidas? Por que consegue ser ao mesmo tempo ácido e doce? Por que nos faz rir como crianças e chorar como filhotes sem mãe?
Não, não vou usar do pessimismo para falar do amor. Nem entendo disso. Já senti, mas nunca entendi. Talvez porque o amor não seja para se entender mesmo. Mas que muitas vezes confunde, ah, isso confunde. Como pode uma pessoa passar pela sua vida, dormir abraçada com você noites e noites, trocar beijos e carinhos, farpas e tapas, pele e olhar, e um dia, simplesmente, acabar? E aquilo se transformar nas lembranças que a retina fotografou e registrou em algum lugar do cérebro? E aí? Cadê você???
O amor, esse que conhecemos, não tem explicação. Ele é mundano e ao mesmo tempo parece que veio do mais alto dos céus. Nos faz desejar ser o outro, ter o outro, morrer com o outro. Sentir o outro como se fosse metade de nós. A isso se chama “alma gêmea”?
Não sei. Mas sei que apenas Vinicius de Moraes conseguiu, de alguma forma e depois de muita experiência, dizer alguma coisa que prestasse sobre o amor:
“Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure”.
E vamos seguindo, minha gente, que a fila anda.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTentando explicar o inexplicável
ResponderExcluirAbraços e fraldas
Carinhos e fotos
Que coisas pequenas
Mas quanta paixão!
A bênção do filho
e a malcriação
O beijo do amante
As juras de amor
A raiva na briga
Amor...desamor...
As fotos que ficam
Lembranças que marcam
Saudade machuca
Começo de novo
E o tempo que passa?
Mas velha não fico
que sempre que posso
me vejo menina...
Meu neto sou eu
que brinco de novo
Eterna rotina
que brinca comigo...
E cada dia é outro dia
Igual mas nem tanto
Igual mesmo é a esperança
criança safada
musa divina
eterna moça
que teima que teima
nas coisas do amor!
Uaaaauu!!!!
ResponderExcluirO que é o amor?
ResponderExcluirVá a um jardim, e traga o que lhe desperta esse nobre sentimento...
Você pode trazer uma borboleta, uma flor ou até mesmo um passarinho. Pode também voltar de mãos vazias, e simplesmente ter visto a flor e sentido seu perfume preferindo deixá-la no mesmo lugar para que seu perfume exalasse por mais tempo. Visto a borboleta e percebendo como ela parece feliz lhe privando a coragem de tocá-la. Avistar também o passarinho caído da árvore, e ao notar o triste olhar de sua mãe preferir devolvê-lo ao ninho.
E ao trazer contigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que sentiu nos olhos da mãe do passarinho, perceber que só podemos trazer o amor no coração e não em nada físico.