quinta-feira, 1 de outubro de 2009


Ser uma, uma apenas quando posso ser mil? Era assim que eu vinha pensando há muito tempo, desde quando eu não era assim, digamos (humhum) essa pessoa dependente de emoções profanas para dizer a mim mesma: minha vida faz sentido, oh!
E com o tempo, não é possível que sejamos tão estúpidos a ponto de não entender que o que fomos ontem, jamais será o que somos hoje ou seremos amanhã. Essa esquisita aí da foto um dia fui eu, cafoninha dentro dos meus anseios missionários de mudar o mundo através do poder transformador e multiplicador da fé em Jesus Cristo. Não,não que eu não acreditasse realmente nisso, não que eu não tivesse me empenhado realmente nisso, mas aí os outros "eus" foram nascendo, gritando, descolando da placenta e eu não tive outra alternativa a não ser deixar nascer. Venham, crianças, venham, não tenho como impedir o nascimento da vida -muito menos o desenvolvimento dela (e quantas vezes eu desejei, meu Deus!).
Ah, sim, ainda posso dizer que sou mil almas presas em um corpo neurótico com dietas de restriçãode carboidratos (ahahahahaha negue-me o pão doce com creme que minha avó acabou de trazer bem fresquinho), e que hoje eu sou, simplesmente, parafraseando Rita Lee, "uma pessoa comum, filho de Deus, nessa canoa furada, remando contra a maré...não acredito em nada MAS NÃO DUVIDO DA FÉ”.
PS: é claro que esse cabelinho cafona de seminarista da Igreja Batista é apenas uma montagem fuleira. Já fui muito pior que isso.

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